É marcada por um fato
A triste luta de
classes
Que não é só um
boato.
A força dos
dominantes
Promove crimes
constantes
Pelo roubo e
assassinato.
Opressores e
oprimidos
Vivem sempre a se
enfrentar
Numa luta tão
constante
Sem ter hora pra
acabar.
O pobre subjugado
No trabalho explorado
Não pode nem
reclamar.
Por isso em nossa
história
Os conflitos
permanecem
Enquanto a elite
explora
Os pobres são quem
perecem.
Sugados até o extremo
Eu só de pensar me
tremo!
Nem chances lhes
oferecem.
1
Na Roma antiga, nós
temos
Os plebeus e os
patrícios
Enquanto uns detém
direitos
Os outros nem
benefícios
Não detém poder
político
Num regime
parasítico.
Pros plebeus só os
suplícios.
Homens livres e
escravos
Do Egito à
Mesopotâmia
Eram da triste rotina
Desta social infâmia.
Como na mitologia
Perseguidos noite e
dia
Feitos crianças, por
Lâmia.
Lâmia era um grande
monstro
Com o corpo de
serpente
Com cabeça de mulher
E de fome bem
latente.
Que perseguia
crianças
Pondo fim às
esperanças
De futuro vivo e
ardente.
2
Mas a opressão
transcende
Mesmo as classes
sociais
Tem a opressão de
gênero
Erros substanciais
Que até na mitologia
Encontrou apologia
Pra violências reais.
Vivo na Idade Média
Um imaginário feroz
De Lâmia, chamou
mulheres
Em alta e firme voz
Para queimar em
fogueiras
Justificando asneiras
De um pensamento
atroz.
Também na Idade Média
Com horror eu observo
Poder do senhor
feudal
Exercido contra o
servo.
E este que trabalhava
Até imposto pagava
Sistema injusto e
perverso.
3
Mas nesta luta de
classes
A história já nos
conta
Que contradições se
acirram
E a mudança então
desponta
Acabando com as
classes
Dando início a novas
fases
Novos sonhos, nova
luta.
E por isso em nosso
tempo
Do poder do capital
Novas classes se
apresentam
Nova exploração real.
Pros patrões só a
riqueza
Enquanto impera a
pobreza
Neste mundo desigual.
Cabe, agora, perceber
Onde você se agasalha
O que come e o que
veste
E onde você trabalha.
Faça jus a sua classe
Viva como se tornasse
Seu sofrimento em
navalha.
FIM
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